O ENCONTRO COM ANIMAIS SELVAGENS

Os animais selvagens são fascinantes e certamente pavorosos, o encontro com eles é uma curiosidade pela ferocidade, como agem para capturar as suas vítimas e a luta incansável até dominar totalmente o adversário, porém o medo de enfrentar esses animais existe o que nos deixa longe de querer estar frente a frente com um Leão, uma cobra, um tigre, um jacaré ou até um macaco que vive no seu habitat natural. E acredite, o encontro com o animal selvagem no seu habitat é capaz de fazer a gente cair o queixo.
Normalmente nos damos conta da surpresa da natureza quando alguém registra isso. Não estamos falando apenas de vídeo, mas sim de fotos. Vez ou outra esses animais selvagens são pegos em seu mundo completamente natural.
Animais selvagens são os que vivem livremente em seu habitat natural, total e absoluta liberdade e que não tenha sido submetido a domesticação pelo homem, ou seja, não são domesticados, e podem possuir um instinto agressivo com relação aos seres humanos, por uma questão de defesa. E por reagirem à presença humana, possuem dificuldades de crescer e se reproduzir em cativeiro, onde não possuem liberdade alguma. Existem os animais silvestres nativos, que são naturais do Brasil, e os animais silvestres exóticos, de outros países. Os nativos mais comuns são o mico-leão-dourado, lobo-guará, onça-pintada, papagaio, piranha, boto, capivara, dentre outros.
Existem animais selvagens de todos os tipos: mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos. Diferente do que muitos pensam, o papagaio, o jabuti, a arara e o mico também são animais selvagens, portanto querer domesticá-los, e contribuir para o tráfico de animais, não é a melhor escolha.
Outro comportamento natural dos animais selvagens é no seu natural habitat vai ver a sua própria sobrevivência e claro, torná-lo alimentando-se de outros pares mais fracos que espreitam para pegá-los.
Quando os humanos apreciam esta situação, principalmente, faz-nos repulsa, medo e vergonha por outro animal que é comido, no entanto, é um comportamento completamente natural, e que ele responde para o instinto dos animais.
Com certeza ingressar no habitat de um animal selvagem não é agradável, muito embora correr o risco, mas sempre com os olhos e outros sentidos visados na direção de que a qualquer momento um desses animais venha aparecer surprendentemente colocando um pânico, temor de ser agredido pelo animal.
Muitos já devem ter passado em situação de confronto com o animal selvagem, ainda não domesticado no seu habitat e comigo não foi diferente. Duas situações aqui relato desse confronto. Primeiramente sito o fato que aconteceu na estrada do Outeiro, na época a travessia se dava através da balsa na rua Dois de Dezembro, depois apanhava o ônibus até a praia, mas era comum atravessar na balsa ou nas pequenas embarcações e ir até a praia ou retornar a pé ou correndo, percurso de aproximadamente 05(cinco) quilometros, Estava acompanhado com o Alexandre Perreira/Ferreti e passamos o dia na praia, no retorno voltamos correndo, próximo a entrada da SOTAVE uma cobra de aproximadamente 3(três) metros atravessava a estrada, sendo que as margens eram de mata virgem e o réptil rastejava tranquilamente. Tomamos um tremendo susto, paramos de correr e observando o animal fazer a sua travessia de um lado da mata para o outro lado, sem ser incomadado. Ficamos intactados e não procuramos agredir o animal enquanto se dirigia ao seu habitat. Alexandre mora hoje em Macapá e sempre que nos encontramos relembramos desse fato.
Outra situação aconteceu quando era advogado do Banco do Brasil. Para exercer a função de advogado tinha que ter disponibilidade para viajar e era comum ter que se deslocar para locais em que tinha agência do Banco ou Comarca. Além de acompanhar processos judiciais nas Comarcas se houesse necessidade, era convidado pelos fiscais do Banco para alguma diligência em visita a algum cliente, principalmente inadimplentes rurais, tendo que se deslocar para os lotes rurais que ficavam ao longo de alguma rodovia e tinha que adentrar pelas vicinais até o imóvel.
Uma vez estava em Tucuruí e o fiscal convidou para ir até o imóvel de um cliente que ficava na estrada no trecho Tucuruí/Novo Repartimento, depois pela vicinal até o imóvel. Era no horário vespertino, aproximadamente 16(dezesseis) horas e nos deslocamos até o cliente, depois de ter visitado outros no caminho. Depois de deixar a vicinal, tivemos que deixar o carro e seguir a pé até o imóvel, que não encontramos, pelo caminho de mata fechada logo ouvi um barulho esquisito, forte, que nunca tinha ouvido e provocando medo. A tarde caia e os gritos provocavam um temor maior, sem saber do que se tratava e no meio do mato, olhando para frente e para os lados não via nada, apenas os gritos vindo da selva. Procurei saber com o fiscal do que se tratava, ele acostumado a vida no mato, disse que era o Guariba.  
O macaco guariba é famoso por seu grito, que pode ser ouvido em toda a mata, e pela presença de pelos mais compridos nos lados da face formando uma espécie de barba, O grito do guariba, com certeza não era só um, provocou um medo de estar na selva, no seu habitat natural, procurando com os olhos onde estavam, mas não consegui avistá-los, retornando para o carro sem ver o guariba, mas os seus gritos até hoje guardo comigo.

https://www.youtube.com/watch?v=1qzVUzJL2I0


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